P022 – Drive for the Dead

Nem só de Marshall e Fender vive o homem. Os amplificadores da Ampeg são uma parte importantíssima da história da música, tendo sido utilizados por vários músicos da Jazz (que eram o foco da Ampeg em seus primórdios), mas logo foram descobertos pelos músicos de Rock. Keith Richards usou um SVT nas gravações do Exile on Main St, Sticky Fingers e muitos outros discos dos Rolling Stones.

Curiosamente, esse amplificador foi desenvolvido para o uso no contra baixo, mas seus graves ricos e sua textura fuzzy, quando em alto ganho, conquistaram também guitarristas de Stoner Rock, sendo uma das mais importantes ferramentas na sonoridade de Josh Homme, do Queens of the Stone Age.

O Drive for the Dead trás uma emulação JFET do circuito desses amplificadores, com uma chave oferecendo dois voincings e níveis distintos de ganho: o modo Deaf explora a parte mais low gain, perfeita para tocar rock and roll e blues dos anos 60 e 70, com uma textura rica e que casa muito bem sendo empurrada por boosters, overdrives e fuzzes – sendo um excelente preamp/overdrive para o uso no baixo (pois seu controle de graves permite que seja mantido todo o low-end de seu instrumento). O modo Dead vem com uma dose cavalar de ganho, perfeito para se tocar a fase Songs for the Deaf do QOTSA. Mas não se engane, sua sonoridade fuzzy e seus controles de equalização tornam o Drive for the Dead uma ferramenta versátil e que pode ser usada em vários gêneros musicais. Ao alimentar o pedal com 18v, o headroom é ampliado, a compressão diminui e sua resposta ao controle de volume da guitarra e a sua palhetada se torna ainda mais expressiva.